terça-feira, 22 de março de 2011

Aventuras de uma vida de solteira

Depois desta minha aventura do carnaval, cá estou eu aqui novamente para contar mais uma aventura amorosa. Tenho pensado muito no meu amor de carnaval, o Fábio. Ele tem me mandado mensagens bonitas, carinhosas e capazes de derramar um rio inteiro de lágrimas.

Mas, como namorar a distância, ele mora no Sul do país, é complicado, resolvi tocar minha vida pra frente. Fui para um funk com as amigas e conheci o amigo de um namorado de uma delas. Bonito, loiro e de olho claro, o Willian era capaz de tirar o fôlego de qualquer menina.

Após muita conversa e alguns passos de dança, rolou o beijo. Até aí tudo lindo, certo? Errado! Tudo seria perfeito se não existissem detalhes impossíveis de estarem livres de comparação: a começar pelo beijo. O beijo dele não chega nem perto do Fábio e por mais carinhoso que o Willian fosse, não chegava aos pés dos momentos que vivi em um só dia em Salvador. O Fábio foi capaz de me arrancar a melhor gargalhada em apenas minutos de conversa. Já o Willian, me contava piadinhas fracas tentando me fazer rir (claro que para não deixar o menino sem graça, eu dava aquele risinho 'falso'). Sem esquecer que cantava umas músicas muito do passado querendo impressionar. Mas, coitado, eu não conhecia umazinha sequer.

Mesmo com todas as comparações, resolvi me envolver com a criatura que queria ser o Marcos Mion, que bate o recorde de piadas sem graça em Os Legendários. Acreditava mesmo que poderia superar isto para apenas poder exercitar o beijo na boca. Afinal, quando eu reencontrar o Fábio (se isto um dia acontecer de fato), pretendo estar super treinada para que ele lembre os motivos bons de ficar comigo no resto do carnaval.

Estava tudo indo de acordo com os meus planos. O Fábio me mandando mensagens bonitinhas e carinhosas e o Willian me ajudando de cá com a minha vontade de beijar na boca. (Pense que a cada beijo que eu dava, pensava no Fábio). Ok, assumo que me senti mal com esta situação toda, mas meu objetivo não era estender a relação por muito tempo. Para tal, precisava apenas de um motivo que me ajudasse a colocar um ponto final em tudo. E acreditem, eu achei.

Hoje conversando com um amigo, descobri que ele conhecia o Willian. Mas, nem comentei nada sobre nós dois e comecei, discretamente, a perguntar sobre ele. Até que este meu colega me disse o seguinte: "Que barra! Sabe aquele meu amigo o Willian? A sogra dele faleceu". Na hora pensei: que triste! E só depois caiu a ficha: Como assim ele é casado?! Me senti enganada e outras milhões de coisas. Por outro lado, parei para analisar e percebi que se eu enganei ele, ele poderia me enganar também. Mas, tinha que ser C-A-S-A-D-O?

Depois desta confusão toda, percebi que prefiro continuar solteira e pensando no meu amor de carnaval. Pode ser que o Fábio esteja lá em Florianópolis a me enganar também, mas vivemos apenas um amor de carnaval! Foi bom demais enquanto durou e as mensagens que trocamos hoje em dia provam isto. Como diz o sábio Bell Marques (sim, eu ainda estou em clima de carnaval): "Foi eterno enquanto durou!"

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